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SBSR '10

Fri 16 Jul – Super Bock Super Rock 2010

(sim, é grandito, porque é uma review dos 4 dias de todas as bandas que vi. metia com todo o gosto fotos, mas tive que poupar a bateria do telemóvel dado que como vou referir mais à frente, não havia onde o carregar)

Ainda era de manhã, no dia anterior ao ínicio do festival, quando cheguei ao recinto. Mais para os lados da Lagoa de Albufeira que para os da própria Aldeia do Meco, o recinto localiza-se na Herdade do Cabeço da Flauta, um espaço amplo e campestre (a falta de acessos, recursos e luz faz-nos até a certa altura acreditar estarmos completamente no meio de nenhures). O solo é de terra batida, e por todo o lado voa poeira.
Algumas tendas já se começavam a aglomerar no campismo, localizado mesmo ao lado do recinto do festival, numa entrada secundária. Desde cedo que se percebeu que o festival decerto não primava pela organização. Ainda antes de começar, eram incertas as regras sobre o que era ou não permitido levar para o campismo e para o recinto, situação que aparentemente não se mostrou resolvida durante os três dias, e a cada dia que passava a (bastante) apertada revista por parte da polícia seguia novas regras. Além de uma zona de chuveiros e outra de casas de banho de plástico, zona relativamente plana, o resto da zona de campismo situava-se num declive algo acentuado, e embora me tenha ficado pela zona plana, desconfio não ser de todo confortável dormir aí.
A publicitada zona de carregamento de telemóveis, nem vê-la, ou sequer ouvir falar dela. A quem perguntei, tanto seguranças como organização, aparentemente ninguém sabia da sua existência. Mais tarde vim a descobrir que se situava dentro do próprio recinto do festival, na tenda da EDP, onde era possível carregar três telemóveis ao mesmo tempo (ridículo!), através de painéis solares. Para além do mais, de nada serviam os carregadores, dado que os painéis apenas suportavam alguns modelos. Uma das maiores falhas, prejudicando principalmente os campistas sem outros meios de contactar o mundo exterior.
Outra das falhas que foi notória já no primeiro dia foi a falta de água. De facto, dada a atmosfera constantemente saturada de poeira, cheguei mesmo a acreditar estar no meio do deserto. A única água potável existente que não custasse dois euros na banca de cerveja mais próxima estava nos chuveiros, dado que até a da zona das casas de banho, abastecida por um pequeno tanque, estava constantemente a escassear.
Dos tão falados autocarros grátis para a praia, aparentemente também ninguém sabia deles, facto que levou muita gente sem carro próprio (incluindo-me a mim e amigos com quem fui) a ficar de fora da festa de recepção do campista que se deu no Meco. Folhetos do festival, com horário e bandas, tive que o ir pedir à bilheteira, onde me informaram que não podiam dar a toda a gente porque tinham muito poucos. Aparentemente, não me parece que esta situação tenha mudado, dado que vi muito pouca gente com o folheto, e muitas até tinham papéis imprimidos da Internet com os horários.

Mas, terminada a análise dos problemas e do primeiro dia para os campistas, eis que chega o primeiro dia de festival. O acampamento não pára de crescer, e a poucas horas da abertura das portas já é praticamente impossível arranjar um sítio onde colocar a tenda que não obstrua nenhum caminho ou a porta de alguém. Visto de longe, o monte onde se situa o campismo está completamente pontilhado pelas vibrantes cores das tendas.

Assim que entrei no recinto, tive uma primeira impressão muito positiva em termos de distribuição do espaço. É bastante grande e livre, os palcos estão localizados em locais agradáveis e de fácil lembrança, bem como as tendas. O palco EDP, secundário, é provavelmente dos mais agradáveis que tenho memória: localizado entre algumas árvores onde os espectadores se podem sentar à sombra, o espaço é grande o suficiente (ao contrário do reduzido Palco Super Bock do Alive) e a localização suficientemente isolada de toda a confusão do palco principal e das bancas de comida. Já ao palco principal, há certos elementos negativos a apontar. O primeiro é, de facto, o pó. Sei que já falei dele vezes sem conta, bem como toda a gente que foi ao festival (e quem fala do pó no dia do Prince não esteve certamente na fila da frente em Vampire Weekend!), mas é uma problemática bastante grande que geralmente estragava os melhores momentos de êxtase geral do público, sob o perigo de asfixia em massa. Outro pormenor que considerei um problema foi a torre central, que separa a metade direita da metade esquerda da "plateia". Além de dificultar a passagem entre os lados, compartimenta demasiado o público; cheguei a reparar em concertos que encheram apenas uma metade, ficando a outra praticamente vazia. Quanto ao palco Meco, não era propriamente um dos meus pontos de interesse, portanto apenas reparei que se situava numa tenda, bastante parecida com a do palco secundário do Alive.

Mas, adiante, os concertos. Jamie Lidell abriu as honras do palco principal no primeiro dia. Energético e raramente parado, dirigiu uma multidão que crescia lentamente por entre uma sucessão de soul/funk infuso com electrónica. A dado momento chegou mesmo a ficar sozinho no palco, servindo-se apenas da voz e de loops para criar uma música inteira. Um concerto muito bom, que teria certamente sido explosivo caso fosse colocado noutra hora. Seguiu-se Mayer Hawthorne, companheiro do soul, do qual apenas vi a primeira metade. Mais calmo e contido, mas com não menor reacção do público, chegou a ter coros em "Maybe So, Maybe No". Ao mesmo tempo que o Sol se começava a pôr, iniciava-se Beach House no palco secundário. O duo formado por Victoria Legrand e Alex Scally, apesar de pouco comunicativo (e um pouco monocórdico quando tentava comunicar), deu um bom concerto, com vários momentos apoteóticos que só pecaram pela fraca adesão do público, à excepção de uns quantos resistentes que insistiam em bater palmas. No entanto, o ambiente do palco secundário e o Sol, cada vez mais fundo no horizonte, conferiu ao duo e ao seu dream pop com raízes shoegaze um cenário perfeito para soltarem toda a sua espiritualidade, e momentos como a Zebra, a Silver Soul ou a Norway, foram incendiários para os que para aí estavam virados.

A noite caía, e Cut Copy foi a hora da fome, pelo que me fiquei por ouvir ao longe. No entanto, não faltava muito para os britânicos Keane entrarem em palco. Embora deva confessar que não conheço muito do trabalho dos Keane, é quase impossível desconhecer o nome, ou algumas das músicas. No lado direito do palco, pelo menos, era notório que grande parte das pessoas que ali estava conhecia bem Keane, notado pelas inúmeras t-shirts e ausência de pulseiras de campismo. E decerto que a banda sabia disso, porque quer o público os conhecesse ou não, a sequência de músicas com que introduziram o concerto foi demolidora; e fez-se poeira. Mesmo pelos momentos mais calmos e sentimentais, o público seguia Tom Chaplin em uníssono.

Acabados os Keane, houve ainda tempo de ver o final de Grizzly Bear, que vi de longe. Apesar do público não me parecer propriamente energético, os próprios Grizzly Bear estavam muito mais energéticos do que esperava, sendo em álbum uma banda relativamente calma. Pet Shop Boys estavam a começar. Embora também não conheça muito, fui no intuito de gastar algumas calorias com o synthpop remniscientes dos 80s, e devo dizer que, não só para mim como para toda a multidão que lá estava, corresponderam na perfeição. Nos momentos em que a energia faltava ao carismático vocalista, que trocava de roupa a cada 5 minutos, havia espaço para um espectáculo teatral memorável, dado pelos dançarinos da banda, perfeitamente sincronizados ao mais ínfimo pormenor. Passando por momentos de puro synthpop, com refrões facilmente cantáveis e dançáveis, por momentos com menos energia mas não menos mestria, Pet Shop Boys fizeram chover confettis prateados sobre a multidão enquanto o palco explodia em luz, e levantaram poeira suficiente para encobrir a tenda Meco, para onde a maior parte das pessoas foi após a banda terminar a sua actuação.

Segundo dia. Julian Casablancas e Vampire Weekend eram um must-see para mim, pelo que me decidi ficar pela segunda fila. E devo dizer que as horas de desidratação e cansaço valeram bem. Tiago Bettencourt foi competente e até energético, nos limites das suas músicas, mas não parecia com muito boa disposição. Assim que saiu do palco, uma multidão começou a encher rapidamente as fileiras do palco principal. A primeira actuação do carismático frontman dos Strokes estava prestes a começar. Embora largos minutos atrasado e queimando um rastilho incandescente, mas curto (apenas 40 minutos), Casablancas provou que muitas vezes a figura icónica vale mais que a música que faz, bem como a hora a que toca. Assim que entrou em palco e os primeiros acordes soaram, o público não se importou sequer que a sua voz estivesse quase que afogada pela sinfonia proveniente da banda e do público em uníssono (embora após algumas músicas o problema do som tenha sido resolvido). Os ânimos, pelo menos na parte frontal, onde me encontrava, exaltaram-se ainda mais na tão aguardada Hard to Explain, uma viagem ao território Strokes. Apesar da voz visivelmente ébria com que falava, e uma prestação pouco esforçada entre as músicas, Casablancas teve o público na mão, chegando mesmo a descer às grades antes de iniciar a River of Brakelights. A sua aparição foi tão rápida como o seu desaparecimento, e embora o público apelasse insistentemente por um encore, Casablancas não voltou. Segundo a Blitz, o seu atraso e desaparecimento deveram-se a uma indisposição por parte do artista.

Hot Chip seguiram-se. Um misto de visual geek com electro-indie, improvável. Mas funciona, e funciona muito bem. Os Hot Chip sabem para quem estão a tocar e sabem o que dar aos que os aplaudem. O visual rapidamente revela funcionar, e a banda destila energia por todos os poros. Praticamente sem paragens entre as músicas e não comunicando muito, meteram o público a saltar, a cantar e a aplaudir, desaparecendo para deixar o público à espera dos Vampire Weekend.

Apesar de serem uma banda relativamente recente, os Vampire Weekend são bem conhecidos por entre o público português, e a sua actuação era provavelmente a mais esperada da noite. E a banda liderada por Ezra Koenig não desiludiu, e deu, na minha opinião, o melhor concerto de todo o festival. É sabido que a reacção do público representa grande parte da qualidade de uma banda ao vivo. As palmas, os saltos, as mãos levantadas e as vozes em uníssono. E os Vampire Weekend tiveram tudo isso na mão desde o inicio - o público queria-os, e fez questão que eles soubessem. Numa setlist extremamente completa, intercalando momentos do primeiro e segundo álbuns, os Vampire Weekend foram competentes, energéticos e comunicativos, e momentos como as conhecidas Oxford Comma, A-Punk, Cousins e One (Blake's Got a New Face) primaram por saltos, danças e gritos em todas as direcções, e se estas já roçaram o épico, a final, Walcott, é provavelmente dos melhores momentos de todo o festival. O público grita a plenos pulmões pelos Vampire Weekend, fazendo tanto barulho que nem Koenig (visivelmente espantado e divertido pela reacção inesperada do público às suas músicas) consegue falar. Mas acabam por ter de se ir embora, para grande insatisfação do público, que fica entregue aos Leftfield no palco principal.

Tempo de carregar novamente as baterias depois do concerto explosivo, a debandada do público após Vampire Weekend é geral e poucos restam, mas os pioneiros (embora pouco conhecidos por terras portuguesas) do misto de house com chill-out Leftfield continuam com um público respeitável à sua frente. Apenas conhecia Leftfield de algumas músicas que tinha por aí ouvido, e não esperava, nem de longe, a vertente psicológica do espectáculo que deram. De facto, poucas bandas seriam mais perfeitas após o gasto de energia. O baixo era sempre dominante e a batida, extremamente contagiante, mas suficientemente lenta para ser considerada downtempo, seguia no que aparentava ser um loop progressivo, uma agressividade calma. Pelos ecrãs laterais passavam estradas, raios, espaço e símbolos. Leftfield, acima de música, era uma viagem quase que dormente pela mente. O chão tremia e a batida acelerava, mas a mestria dos Leftfield mantinha o público preso à música e ao ritmo; "feel it!", gritavam durante a actuação. Aclamados pelos que com eles dançavam, voltaram para um encore - e quem pensava que todo o sentimento e sensação que geraram durante o resto do concerto tinham sido perdidos estava redondamente enganado. Os Leftfield regressaram e voltaram a fazê-lo. Mas ainda mais forte. Tocando ainda mais que o previsto, terminaram da mais perfeita forma um excelente dia de festival.

A maior afluência é esperada, obviamente, no terceiro dia, dado que o nome de Prince fala por si. Rapidamente se nota isso, dado que as filas da frente são preenchidas por gente com uma idade superior às dos dois passados dias, liderados quase na totalidade por jovens. Palma's Gang é a primeira banda, e que excelente banda para começar. A intimidade entre a banda e o público é bastante grande, sendo os rostos que a compõem conhecidos pelos portugueses. Apesar da voz pouco sóbria de Jorge Palma e do copo de cerveja que recebeu aplausos, a banda tocava agradada com o resultado final e com o público, e melhor concerto seria difícil.

Novamente na frente, tinha bastante curiosidade acerca dos Stereophonics. Comecei a ouvi-os à pouco tempo e gosto bastante da sonoridade, mas parecia-me evidente que poucas pessoas os conheceriam, ainda para mais quando o público era composto por pessoas que estavam ali apenas por Prince. E, infelizmente, as minhas suposições demonstraram estar certas. Apesar de um excelente concerto repleto de energia, os galeses liderados por Kelly Jones não cativaram o público, à excepção de alguns braços levantados nas mais conhecidas e de alguns indefectíveis que saltavam e cantavam na multidão.

De facto, era notório que as duas primeiras filas estavam completamente dominadas por público que apenas queria ver Prince de perto, e se demonstrava pouco receptivo às outras bandas. Esse ponto, a meu ver, foi um dos mais prejudiciais de todo o dia 18, que poderia ter sido excelente de outra maneira. Seguiram-se os Spoon, que acabaram por sofrer do mesmo problema que os Stereophonics, embora tenham sido competentes no que fizeram. Um avião a realizar acrobacias aéreas distraiu a audiência (e os próprios Spoon, que tocavam enquanto olhavam para ele), mas a banda recuperou bem, e nos momentos finais até conseguiu uma boa reacção geral.

The National, uma banda com uma legião de fãs em Portugal, foi a outra responsável pela enchente de dia 18. Apesar do aspecto sóbrio, da voz profunda e do aspecto sentimental das músicas, Matt Berninger demonstrou ser um afável e humilde frontman, que tanto batia nas colunas, como gritava ao microfone, como descia à plateia. E o público que ali estava para o ver, provou que não era pouco, e correspondeu com saltos e palmas, outros choravam até. Daí que tenha sido difícil a despedida quando terminaram a actuação - "Fuck Prince, you are better than Prince!", gritava um fã enquanto Matt Berninger elogiava o artista que se seguia.

E a verdade é que assim que Berninger se sumiu, uma legião inteira de pessoas comprimiu toda a fileira da frente até quase não haver espaço para respirar. Finalmente o momento pelo qual os indiferentes da fila da frente haviam esperado todo o dia. Embora seja um leigo no que concerne a toda a matéria de Prince, tinha curiosidade em vê-lo, além de não perder nada. E não me arrependi. Bastante comunicativo, Prince puxava constantemente pelo público, dirigindo-o por uma sucessão de músicas intercaladas entre si. Um excelente showman, tocava solos estridentes, cantava e dançava. Por curtos momentos conseguiu até que todo o público saltasse. Depois do primeiro encore, trouxe consigo a já esperada Ana Moura, que cantou dois fados, que Prince por vezes acompanhava na guitarra. Um segundo encore trouxe a ansiada Purple Rain, um dos maiores sucessos do artista, que o público não deixou de cantar mesmo após quase cinco minutos sem qualquer desenvolvimento.
Assim, a minha opinião acerca de Prince é um pouco mista. Por um lado, reconheço-lhe um enorme talento e confiança em palco, um verdadeiro homem do espectáculo, que dramatiza movimentos e toca solos magníficos, por outro lado não consegui deixar de achar que a sua actuação, além de puxar bastante pelo público, tivesse a dose certa de loucura (ou será que sou eu que sou apenas demasiado apaixonado por finais poeirentos e caóticos?). Ainda assim, deu uma performance energética e foi certamente memorável para os que o foram ver.

Êxodo da multidão assim que Prince terminou, os resistentes finais ficaram para Empire of the Sun, o último concerto do palco principal do Super Bock Super Rock. Apesar de ter expectativas que Luke Steele terminasse em grande o festival, o concerto foi alguns furos abaixo do que esperava. Não porque Steele ou a sua "trupe" não se esforçassem por isso, as músicas resultam bem ao vivo, há um seguimento lógico entre o som e o trabalho dramático traz à memória Pet Shop Boys, dois dias antes. No entanto, grande parte do público estava simplesmente parada a olhar para o palco, praticamente nem aplaudindo quando as músicas terminavam ou quando Steele pedia palmas. Foram excepções os singles mais conhecidos "We Are The People" e "Walking on a Dream", que conseguiram levantar alguns saltos e mãos no ar, mas o clima continuou frio pelo palco principal. Laurent Garnier, no entanto, parecia estar a ter bem mais sucesso, com a tenda cheia e uma música também caracterizada pelo baixo dominante que caracterizava o sucesso dos Leftfield na noite anterior.

E assim terminou a 16º edição do SBSR. Como opinião acerca do "renascimento" do festival, acredito que se continuar com esta formato só tem a ganhar. Situa-se algures entre um Paredes e um Alive, aparentemente no meio do nada, mas bem perto de Lisboa (se bem que isso é relativo, é uma zona de difícil acesso). À excepção de Prince, o cartaz até estava bastante bem realizado (apenas refiro Prince porque é notável que não encaixa muito bem nos outros nomes, mesmo os do próprio dia, mais alternativos e dedicados um público mais jovem). As restrições sem sentido, com um objectivo puramente capitalista, a falta de condições no campismo, os autocarros que ninguém sabia de que entrada partiriam (partiram da entrada principal e não da entrada do acampamento, o que não é de todo simpático, dado que quem vai à praia são os campistas, obviamente).
Fora de todos os erros, foi um bom festival, onde me diverti imenso, com especial nota para dia 17, que duvido que pudesse ter tido duas melhores bandas finais.

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